Como evitar o refluxo digital?

Quando estamos com muita fome, acabamos nos tornando pouco seletivos, e normalmente, escolhemos comer o que é mais fácil..

Quando estamos com muita fome, acabamos nos tornando pouco seletivos, e normalmente, escolhemos comer o que é mais fácil. Às vezes não é o que realmente queremos, ou precisamos, afinal você só quer saciar a fome.

A analogia se encaixa no momento em que percebemos alguns gestores de TI perante as soluções mais famosas de cloud computing, as “fast-food” das nuvens corporativas.

Com a volta do aquecimento da nossa economia, os índices e a sede pela inovação, aliados à jornada para a nuvem, tendem a crescer. No entanto, no meio de tantos pratos, entradas e sobremesas, o cliente acaba optando pelo mais fácil e, às vezes, pelo mais comum.

O problema é que esse tipo de dieta causa problemas à saúde, ainda mais se consumida às pressas. Há algum tempo me deparei com uma grande reportagem do canal InfoWorld, que apresentava uma entrevista realizada com 600 gestores de TI e contava da “azia” com que os seus provedores de cloud atuais os deixavam.

A reportagem apontava que 62% desses players estava com uma congestão tão grande que já haviam começado a pensar em estratégias de roll-back, ou seja, estavam querendo voltar para o antigo modelo de servidores internos.

Ainda segundo a InfoWorld, todos os clientes entrevistados diziam que o conceito e a topologia da nuvem são importantes e que a “congestão” não era causada pelos problemas técnicos, lentidão ou ainda pela instabilidade, mas sim pela falta de um atendimento de qualidade.

O modelo desses grandes players é o processo tradicional de atendimento, via 0800 ou ainda por gestores de contas engessados e com pouco poder de decisão.

A opção deve ser uma empresa humanizada, efetivamente inovadora, brasileira e que se co-responsabilize em entregar uma experiência em nuvem efetivamente catalisadora de processos, resultando em aumento do ebitda, ou seja, um sabor agradável e nutritivo, sem refluxos digitais.