Coragem, diz diretor-geral da OMS; Brasileiros reagem
O diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde) se manifestou pelo Twitter 17 minutos após Luiz Henrique Mandetta ..
O diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde) se manifestou pelo Twitter 17 minutos após Luiz Henrique Mandetta anunciar a demissão do Ministério da Saúde. “Coragem”, escreveu Tedros Adhanom Ghebreyesus, sem citar o Brasil.
Apesar de não citar Mandetta ou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a mensagem foi interpretada por muitos como um recado ao país. O Brasil é único país de expressão a trocar o Ministro da Saúde durante a pandemia do coronavírus.
Courage.
— Tedros Adhanom Ghebreyesus (@DrTedros) April 16, 2020
A mensagem de “Coragem” enviada por Tedros Adhanom desencadeou uma série de respostas.
“Help Brazil, pleaseeee” (Ajude o Brasil, por favoooor, em tradução livre)”, reagiu uma seguidora brasileira. A resposta recebeu mais de 1 mil curtidas no Twitter.
O tweet do diretor-geral da OMS também fez com que surgissem defesas a Henrique Mandetta, bem como reações bem-humoradas ou irônicas, características da presença brasileira na internet.
“Brasil clama por ajuda seu moço”, tuitou outras brasileira.
brasil clama por ajuda seu moço
— andreza delgado (@andrezadelgado) April 16, 2020
MANDETTA É DEMITIDO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
O agora ex-ministro Luiz Henrique Mandetta foi demitido por Jair Bolsonaro (sem partido) na tarde desta quinta-feira (16). A exoneração foi confirmada pelo próprio médico de 55 anos, também pelo Twitter.
O então chefe da pasta entrou em conflito com Bolsonaro durante a pandemia. Mandetta tem defendido as medidas de distanciamento social e isolamento domiciliar. O chefe de estado adota uma postura menos preocupada com o vírus, o qual chamou de “gripezinha”, e demonstra preocupação com o futuro da economia do País.
Por várias vezes Bolsonaro e Mandetta entraram em rota de colisão. Não foram raros os momentos em que Bolsonaro falou ou agiu de forma contrária às orientações do Ministério da Saúde.
O nome de Nelson Teich foi o escolhido para o comando do Ministério da Saúde.