Despesas com saúde deve movimentar mais de R$ 4 bilhões em Curitiba até o final de 2023

Até o final do ano, o setor de saúde brasileiro deve movimentar R$ 414 bilhões,  o que representa um acréscimo de 7,4% em comparação a 2022. No Paraná, a expectativa é que a atividade seja de R$ 20,9 bilhões, com destaque para o pagamento de convênios e cuidados dentários.

Curitiba deve fechar o ano com movimentação de R$ 4,6 bilhões, aumento de 7%. Para o responsável pela Pesquisa IPC Maps, Marcos Pazzini, o resultado é reflexo do envelhecimento da população brasileira.

“Com a população envelhecendo você tem uma maior demanda por medicamentos, consultas médicas e exames. E é isso que explica essa despesa tanto do pontos de vista de compra de medicamento, quanto de tratamentos de planos de saúde, tratamento médico, dentário e realização de exames”.  

Um ponto que chamou atenção no levantamento é que foi registrada uma retração no número de farmácias no Paraná, que fechou cinco comércios. Indicando que apesar do aumento de potencial de consumo, ainda é possível ver os reflexos da pandemia. Já sobre o potencial de consumo, foi observada alta das classes A e B e uma queda na classe C, considerada positiva. 

“A explicação pela queda na classe C, pode ser pela queda do desemprego. Em 2022 parte dessa população pagava do próprio bolso essas despesas e em 2023, como o desemprego diminuiu, de repente essas despesas com plano de saúde são pagas pelas empresas. Aí pesa menos no orçamento dessa população, o que é de certa forma um cenário positivo porque quando você tem necessidades básicas pesando menos do orçamento doméstico da população você pode ter uma sobra investida em produtos que não são de primeira necessidade”, avalia Pazzini. 

Neste cálculo são levadas em conta despesas com medicamentos, serviços relativos a planos de saúde e tratamentos médico e dentário.