Diego Alemão é condenado a mais de um ano de prisão por acidente em Curitiba

Preso em flagrante na capital paranaense, Alemão conquistou liberdade provisória sob fiança de R$ 7 mil e teve que cumprir medidas cautelares.

O empresário Diego Gásques, conhecido como Diego ‘Alemão’ e por ter sido campeão do BBB 7 (Big Brother Brasil), foi condenado a um ano e cinco meses de prisão em regime aberto por um acidente de trânsito em Curitiba no ano de 2020.

A decisão é da Vara de Delitos de Trânsito de Curitiba, que sentenciou o empresário pelos crimes de embriaguez ao volante, lesão corporal, ameaça e desacato.

Ao Paraná Portal, o advogado Jeffrey Chiquitini afirma que foi surpreendido pela condenação e garante que vai recorrer.

“Respeitamos a decisão judicial, que o condenou à pena mínima prevista na lei, mas a recebemos com bastante surpresa, pois que restou demonstrada, inequivocamente durante a instrução processual, a inocência de Diego Gasques. Estamos convictos da inocência de Diego e continuaremos em busca da justiça”, diz ele.

DIEGO ALEMÃO SE ENVOLVEU EM ACIDENTE DE TRÂNSITO EM CURITIBA

 Ex-BBB Diego Alemão em Curitiba. (Foto de arquivo: Giuliano Gomes/Folhapress)

Diego Alemão, empresário e campeão do BBB 7, foi preso em Curitiba no dia 18 de abril após um acidente de trânsito e acabou sendo indiciado no mês seguinte por embriaguez ao volante e lesão corporal.

Conforme a Polícia Civil do Paraná (PCPR), Alemão bateu em um carro estacionado. O veículo era de um motorista de aplicativo, que ainda foi agredido pelo campeão do BBB. Além disso, os policiais relataram que o empresário estava bêbado, com andar cambaleante e fala enrolada, e proferiu palavrões contra os agentes.

Contudo, Alemão e sua defesa negaram os crimes e sustentam, na época, que o episódio se trataria de “acidente de trânsito e não infração penal”. Após dormir na prisão por uma noite, Alemão conquistou liberdade provisória sob fiança de R$ 7 mil e teve que cumprir medidas cautelares.

A defesa do campeão do BBB 7 também detalhou que Alemão pagou R$ 7 mil ao motorista de aplicativo antes de ser preso. O objetivo do pagamento foi reparar os danos causados ao carro, mas o motorista passou a exigir mais dinheiro –o que foi negado pelo ex-BBB.

Em julho daquele ano, três homens foram indiciados por extorsão contra Diego Alemão. Daniel Alves, testemunha que gravou vídeos da prisão do ex-BBB, Maurício Tesserolli e Walter Fontes exigiram R$ 50 mil para não revelar imagens comprometedoras de Alemão no episódio. 

Além de extorsão, eles também foram indicados pelos crimes de associação criminosa e fraude processual, já que tentaram vender um testemunho sobre a prisão de Alemão.