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Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, depõe na CPI da Covid; veja ao vivo

Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, depõe na CPI da Covid; veja ao vivo

Nesta quinta-feira (27), o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, depõe na CPI da Covid-19. Entre outros assuntos, ..

Redação - quinta-feira, 27 de maio de 2021 - 09:00

Nesta quinta-feira (27), o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, depõe na CPI da Covid-19. Entre outros assuntos, o Senado quer entender como foi a negociação e a compra de vacinas CoronaVac com o Ministério da Saúde.

A expectativa é que Covas confirme que buscou viabilizar antecipadamente as vacinas ao Brasil, mas que a negociação com o governo federal não teria engatado até o final de 2020. Uma das linhas da CPI da Covid é que o governo teria sido omisso em comprar vacinas contra a Covid-19.

A vacina CoronaVac já foi destaque na CPI da Covid durante depoimento do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. No dia 19 de maio, ele foi questionado sobre falas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contrárias à compra do imunizante. Na ocasião, ele afirmou que não houve ingerência ou ordens para que a compra não fosse realizada.

A vacina CoronaVac, fornecida pelo instituto, é resultado da parceria com a fabricante chinesa de medicamentos Sinovac Biotech. Assista abaixo o depoimento de Dimas Covas na CPI da Covid!

CPI DA COVID-19: O QUE É?

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), oficializou a criação da CPI no dia 13 de abril, após ordem do STF (Supremo Tribunal Federal).

Pacheco decidiu unir dois requerimentos apresentados por senadores, criando uma única comissão que, além de investigar ações e omissões da gestão do presidente Jair Bolsonaro na pandemia, também tratará dos repasses de verbas federais para estados e municípios.

O requerimento inicialmente analisado, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), previa apenas a investigação do governo Bolsonaro, como em relação ao colapso do sistema de saúde de Manaus, onde pacientes internados morreram por falta de oxigênio. O general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, já é investigado pelo caso.

A comissão terá um prazo inicial (prorrogável) de 90 dias para realizar procedimentos de investigação e elaborar um relatório final, a ser encaminhado ao Ministério Público para eventuais criminalizações.

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