(Foto: divulgação)

Diretoria do Coritiba age bem, mas Morínigo e equipe precisam corresponder

Aconteceu o que parecia pouco provável na Série B: o Coritiba entrou no período de oscilação na reta final após ter cons..

Aconteceu o que parecia pouco provável na Série B: o Coritiba entrou no período de oscilação na reta final após ter conseguido uma vantagem de 10 pontos sobre o quinto colocado. Hoje a distância é de apenas cinco, sendo que uma série ruim de resultados do Botafogo ajudou na manutenção da liderança alviverde.

Para tentar resgatar a confiança, a diretoria conseguiu 5 mil testes para covid de graça aos associados. Jogada certeira para atrair a torcida, visto que muitos torcedores não vão ao Couto Pereira devido à exigência do resultado negativo. A exigência deve existir, mas os testes deveriam ser muito baratos (se não de graça).

A expectativa é que tenhamos o maior público da pandemia. Três mil pessoas é o mínimo, já que o Coxa divulgou que restavam apenas 2.500 testes na tarde desta segunda-feira.

O time precisa corresponder dentro de campo – e rápido. Se ir para o intervalo com o empate, jogando mal como no primeiro tempo contra o Vasco, o tiro pode sair pela culatra. Na derrota para o Cruzeiro, parte dos torcedores não apoiou a equipe. Esqueceram que o Coritiba é o líder? Não. Só mostraram a insatisfação com a queda do desempenho. Direito deles.

Muitas vezes falamos o óbvio: você está mais perto da vitória quando se propõe a atacar. É isso que Gustavo Morínigo precisa ter em mente. A solidez defensiva se perdeu nas últimas partidas, mas Léo Gamalho segue em campo. Rafinha, Waguininho e Igor Paixão já mostraram capacidade de decidir jogos nesta Série B.

De forma organizada, o Coxa precisa pressionar o adversário e encaminhar a vitória o quanto antes. O Coritiba precisa entrar em campo focado, agressivo e sem invenções do treinador.