Doria amplia quarentena até maio e SP chega a 853 mortes por coronavírus

João Doria (PMDB), governador de São Paulo, anunciou nesta sexta-feira (17) que ampliou a quarentena no combate ao coron..

João Doria (PMDB), governador de São Paulo, anunciou nesta sexta-feira (17) que ampliou a quarentena no combate ao coronavírus até o dia 10 de maio. Segundo ele, a administração

“Nós pensamos de acordo com o que a ciência pensa. O índice de isolamento caiu e pedimos que, por favor, fiquem em casa por amor às suas vidas”, declarou Doria.

No Brasil, o Ministério da Saúde apontou ontem que são 30.425 casos e 1.924 mortes por Covid-19. São Paulo é o estado que mais concentra casos e óbitos: são 11.568 casos e 853 vítimas, sendo a Secretaria da Saúde.

Com a medida, a quarentena segue proibindo o funcionamento de: comércio; bares; restaurantes; cafés; casas noturnas; shopping e galerias; academias; espaços para shows e eventos e escolas.

O que ainda está permitido: hospitais, clínicas e farmácias; transporte público; aplicativos de transporte e táxis; deliverys; mercados, açougues e padarias; bancas de jornais; bancos; lotéricas, postos de combustíveis; limpeza e fábricas.

O prefeito da capital paulista, Bruno Covas, disse que apoia a decisão de Doria de ampliar a quarentena em SP.

“Por enquanto, o isolamento social é a melhor vacina que temos contra o coronavírus”, completou.

DORIA DEFENDE CONGRESSO

Ontem, o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar o Congresso. Na visão dele, o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM) ataca o governo federal.

“Eu respeito ele, mas lamento a postura que ele vem tomando. O sentimento que eu tenho é que ele não quer amenizar os problemas. Ele quer atacar o governo federal, enfiando a faca . Parece que a intenção é me tirar do governo”, declarou.

Hoje, Doria defendeu o Congresso e disse que as críticas são um ataque à democracia.

“Quem agride a Câmara, agride a democracia”, avaliou.

Por fim, Doria voltou a lamentar a troca no comando do Ministério de Saúde. Na manhã de hoje, Nelson Teich tomou posse como ministro, cargo ocupado por Luiz Henrique Mandetta até ontem.

“Lamentei muito a perda do ministro. Agradeci o apoio que ele nos ofereceu ao longo desses 40 dias, foi correto, republicano e obedeceu a ciência”, finalizou.