Economia criativa: livro é lançado neste sábado (21) em Curitiba
A produção destaca esse modelo e mostra a necessidade de políticas públicas para incentivar setores da sociedade.
O livro “Economia criativa, cidades, clusters e desenvolvimento”, da economista Gina Gulineli Paladino, é lançado neste sábado (21), em Curitiba. A produção destaca esse modelo e mostra a necessidade de políticas públicas para incentivar setores da sociedade.
De acordo com a autora, o que diferencia a economia criativa de outros setores econômicos é a matéria-prima: cultura e criatividade pautadas pela inovação. Os protagonistas são classes criativas, empreendedores, investidores, planejadores e gestores urbanos.
O livro tem 62 páginas e é dividido em cinco capítulos:
- Economia criativa
- Cidades criativas
- Clusters criativos
- Criatividade e desenvolvimento;
- Gênio criativo de Celso Furtado
A obra é direcionada tanto para quem já conhece o tema, como para quem não conhece. Gina Gulineli Paladino defende que, em tempos de crise, novos modelos de negócios pautados pela criatividade começam a se destacar: “Quando a economia criativa cresce, o desenvolvimento econômico avança”.
Entre os segmentos da economia criativa, estão: moda, arquitetura, design, audiovisual, artesanato, museus, folclore, música, gastronomia, além de serviços em que se exige muita criatividade aliada à tecnologia, como é o caso dos videogames.
“Esses serviços apresentam maior capacidade de gerar empregos com maior remuneração, principalmente entre os jovens; se bem articulados e apoiados, são propulsores da inovação e da ampliação da capacidade produtiva do conjunto da economia”, analisa a autora.
O lançamento ocorre das 11 às 15 horas, no Palácio Belvedere – Praça João Cândido – São Francisco.
ECONOMIA CRIATIVA NO BRASIL E NO MUNDO
O PIB (Produto Interno Bruto) da economia criativa no Brasil começou a ser medido em 2004, sendo o valor máximo de 2,64% do total em 2015, com mais de 870 mil empregos formais.
A nível mundial, de acordo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), se a economia criativa fosse um país, teria o 4º maior PIB, de 4,4 trilhões de dólares, e 144 milhões de pessoas empregadas.
Já a Organização Mundial do Trabalho (OIT) cita que o crescimento anual do mercado criativo deve girar entre 10% e 20% nos próximos anos em todo o mundo.