Escritora mineira participa de bate-papo em Curitiba nesta semana

Presença de Carla Madeira marca o retorno da rede de discussão literária 'Conversa entre Amigos', que acontece no Museu Oscar Niemeyer.

A escritora mineira Carla Madeira, autora do romance ‘Tudo é Rio‘, participa nesta semana de um bate-papo em Curitiba. O encontro será às 19 horas de quinta-feira (30), no MON (Museu Oscar Niemeyer), e marcará o retorno do ‘Conversa entre Amigos‘, rede de discussão literária realizada no local.

Carla Madeira foi a mulher que mais vendeu livros na ficção nacional em 2021. Ela foi indicada ao prêmio ‘Faz a Diferença‘, do jornal O Globo, na categoria literatura.

“A autora foi escolhida porque a obra é brilhante. Li inteira de uma só vez, porque não conseguia parar. Está entre os melhores livros que já li. Por isso, senti a necessidade de compartilhar. Vários convidados do encontro já receberam o livro de presente e estão lendo para participar do bate-papo. Mas quem não leu também tem lugar na plateia. Tenho certeza de que vão sair de lá encantados como eu”, afirma Marcelo Almeida, idealizador do ‘Conversa entre Amigos‘, projeto interrompido pela pandemia.  

A escritora mineira tem outros dois livros: ‘Véspera‘, lançado pela Record em 2021, e ‘A Natureza da Mordida’, que será relançado até o fim do ano.

O encontro será no Auditório Poty Lazzarotto do Museu Oscar Niemeyer. O endereço fica na rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico. A entrada é gratuita mediante reserva pelo WhatsApp: (41) 99934-3811.

CONHEÇA ‘TUDO É RIO’, DA ESCRITORA MINEIRA CARLA MADEIRA

Em ‘Tudo é Rio’, a escritora mineira Carla Madeira entrelaçou as histórias do casal Dalva e Venâncio – arruinado por uma tragédia – e da prostituta Lucy. A história do livro não é recente e já tem mais de duas décadas, segundo Carla.

“Eu comecei a escrever ‘Tudo é Rio’ em 98. Mas a cena brutal e central do romance me deixou paralisada por 14 anos. O assombro inicial me fez perceber que não tinha maturidade para lidar com a história ainda. Foi uma pausa formal apenas, porque a obra continuou sendo produzida na minha cabeça. Quando voltei para o livro, depois de ser mãe e com toda a correria da agência, escrevi tudo em oito meses. Coloquei a história no papel como o fluir de um rio”, lembra.

O primeiro lançamento da obra, em 2014, teve uma tiragem inicial de 700 exemplares. “Ali senti que havia um impacto no leitor, que foi crescendo, na medida em que o livro também foi ficando mais acessível, com distribuição mais robusta”, conta a escritora.