Gamer com 5 milhões de seguidores é vítima de sequestro-relâmpago em SP

A polícia procura mais um suspeito de ter participado do sequestro e extorsão do gamer e influenciador digital Arthur Ra..

A polícia procura mais um suspeito de ter participado do sequestro e extorsão do gamer e influenciador digital Arthur Ramos, de 22 anos, conhecido no jogo eletrônico Free Fire como “Crusher Fooxi“.

O jovem, que soma mais de 4,9 milhões de seguidores no Instagram, sofreu um sequestro-relâmpago junto à namorada e a sogra no dia 18 de agosto, na cidade de Pariquera-Açu (214 km de SP).

Segundo a polícia, o gamer foi surpreendido por dois criminosos ao chegar à casa da namorada. Eles foram rendidos, forçados a entrar no carro e conduzidos até São Paulo.

Durante o trajeto, foram obrigados a efetuar transferências via Pix, que totalizaram, aproximadamente, R$ 35 mil. Após as transações, os três foram abandonados dentro do carro na zona oeste da capital. Os sequestradores ainda levaram outros pertences das vítimas, como celulares e aparelho de som do carro, elevando o prejuízo a um valor estimado em quase R$ 100 mil.

“Um suspeito de ter realizado o crime foi preso no dia 23 de agosto. Este jovem, de aproximadamente 20 anos, já possuía outros dois mandados de prisão contra ele por suspeita de roubos aqui na cidade de Pariquera-Açu”, explica Fábio Maia, delegado responsável pelo caso.

“Também prendemos, no dia 24, mais um suspeito. Segundo nossas investigações, este teria sido responsável por vigiar a rotina de Arthur e passar para os comparsas, mas não estava presente durante o sequestro”, completa o delegado. Agora, a polícia procura o segundo homem que esteve dentro do carro com as vítimas.

Em sua conta em uma rede social, Arthur Ramos desabafou com seus seguidores. “Foi o pior dia da minha vida. Tomem cuidado com a nova onda de sequestros que está tendo aí. Eles te sequestram e te obrigam a fazer PIX. Aconteceu comigo ontem (dia 18).”

O caso do sequestro do gamer para exigir transferências via Pix se junta a muitos outros relatados nos últimos meses. Só na última semana, outras seis pessoas foram presas suspeitas de participarem de quadrilhas que têm praticado este crime na capital paulista e em cidades da Grande São Paulo.