Geral
Gleisi admite que pode concorrer ao Senado caso Moro seja cassado
(Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

Gleisi admite que pode concorrer ao Senado caso Moro seja cassado

Deputada ressaltou que o PT deve discutir o nome da candidatura internamente.

Vinicius Cordeiro - domingo, 7 de abril de 2024 - 17:30

Gleisi Hoffmann, deputada federal e presidente nacional do PT, admitiu que pode concorrer ao Senado caso o senador Sergio Moro (União) tenha o mandato cassado pela Justiça Eleitoral.

“Se tiver eleições nessa vacância da cassação de Sergio Moro, o PT apresentará candidatura, sim. Meu nome é um dos que estão colocados. Mas, temos que discutir internamente com o partido e com os aliados para decidir a melhor estratégia”, disse Gleisi em entrevista à rádio Itatiaia.

Caso o senador seja cassado, ele ficará inelegível até 2030. Além disso, uma nova eleição para ocupar a vaga no Senado será convocada em caráter suplementar.

Contudo, após o julgamento no TRE, ainda cabe recurso ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para Moro assim como para a acusação. Vale lembrar, por exemplo, que o ex-deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR), teve vitória por 6 votos a 0 no TRE, mas acabou cassado no TSE.

Caso Moro seja cassado, uma nova eleição para ocupar a vaga no Senado será convocada em caráter suplementar. A possibilidade movimenta os partidos desde o fim do ano passado.

Além de Gleisi, nomes como o ex-deputado federal Paulo Martins, o deputado federal licenciado Ricardo Barros, atual secretário estadual da Indústria e do Comércio, o ex-governador Roberto Requião; o deputado estadual Requião Filho e o líder do PT na Câmara Federal, deputado Zeca Dirceu, também são cotados para a eventual eleição.

JULGAMENTO DE MORO É RETOMADO NESTA SEGUNDA-FEIRA (8)

O julgamento de Moro no TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná) está suspenso e será retomado nesta segunda-feira (8) após pedido de vistas da desembargadora Claudia Cristina Cristofani.

O placar está empatado em 1 a 1 – o relator desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza votou contra a cassação do ex-juiz da Lava Jato, enquanto o desembargador José Rodrigo Sade se manifestou a favor da perda do mandato e que Moro fique inelegível até 2030.

Compartilhe