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Histórias de superação de brasileiras pelo mundo são reunidas em livro

Histórias de superação de brasileiras pelo mundo são reunidas em livro

Dar a volta por cima, encontrando uma caminho criativo e motivador, nem sempre é algo fácil de ser pôr em prática. Após ..

Conteúdo patrocinado - quinta-feira, 2 de janeiro de 2020 - 17:00

Dar a volta por cima, encontrando uma caminho criativo e motivador, nem sempre é algo fácil de ser pôr em prática. Após não conseguir o emprego que tanto planejava, a brasileira Farah Serra, radicada na Itália há oito anos, viu que outras mulheres também vivenciavam a mesma experiência que ela. Dessas histórias de dificuldades e reinvenções, surgiu uma rede de mulheres que juntas escreveram a coletânea Reedificações – História de Mulheres Brasileiras que se reinventaram pelo mundo.

Foi através de uma publicação no Facebook que mais de 100 mulheres demonstraram interesse em compartilhar suas histórias de reinvenções e, a partir de um financiamento coletivo, a coletânea reuniu histórias de 33 brasileiras que moram em diferentes países.

“O meu processo de reinvenção e reedificação, além de ter sido involuntário, foi muito dolorido e solitário. Depois de alguns anos, conheci alguns grupos no Facebook e me dei conta de que havia muita mulher vivenciando o mesmo que eu. Então, me veio a ideia de reunir algumas dessas histórias em um livro”, conta a idealizadora do projeto.

Regiane Valadares, uma das participantes, que vive na Turquia, compartilhou a sua história para motivar e incentivar outras mulheres que passaram por situação semelhante à dela. “Pouco antes de sair do Brasil, tive uma grande perda: meu avô, e isso me deixou muito abalada. Achei que era uma fase para mudar. Estudei Enfermagem há mais de 20 anos para cuidar dos meus avôs e, assim, iniciei a mudança de área”, declara Regiane.

Outra participante da coletânea foi a baiana Rita Queiroz. Doutora, pela Universidade de São Paulo (USP), a professora universitária contou a história de uma paraibana que foi morar em São Paulo, onde sofreu discriminação por causa do nome (Sebastiana) e sotaque. Contudo, a personagem foi estudar na USP, se destacou e virou diretora multinacional no exterior.

A partir do trabalho, começou a ajudar organizações no Nordeste que investem em Educação. “Sei da importância da educação para muita gente, principalmente para os menos favorecidos”, afirma Rita.

Como início de ano é um momento de renovar as esperanças, reinventar-se é o caminho para abandonar o casulo e descobrir o seu potencial. No começo pode parecer difícil, mas contar com ajuda é essencial. “Toda mulher tem uma capacidade nata de se reinventar, faz parte da natureza humana. Você só precisa

se informar e encontrar a sua rede de apoio. Sozinha você também conseguirá, mas será mais difícil. O meu conselho é o de não complicar ainda mais a sua travessia”, finaliza Farah.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

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