Índice de Confiança do Empresário do Comércio sobe no Paraná
De olho no movimento de fim de ano, as médias e grandes empresas planejam contratar
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio subiu 1,6%, no Paraná, em setembro e ficou em 101,9 pontos. Após uma sequência de oito meses consecutivos de queda, este é o segundo mês seguido que o Ipec sobe no estado.
O índice é elaborado pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo e pela Fecomércio PR (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná). O indicador mostra a percepção do empresário com relação à economia, as condições atuais da atividade, além de avaliar os investimentos que pretende fazer a curto prazo.
De acordo com o coordenador de Desenvolvimento Empresarial da Fecomércio PR, Rodrigo Schmidt, a expectativa do empresário melhorou. “Dos três indicadores, dois estão negativos. O que vemos positivo é a expectativa do empresário do comércio. O fator que tornou o índice positivo é pela percepção de melhora nos próximos meses.”
Os estabelecimentos com mais de 50 empregados aumentaram o nível de confiabilidade em 16,4%, e ficou com quase 118 pontos. Já entre para as micro e pequenas empresas o crescimento foi de 1,4%, com pontuação de 101. Schmidt explica como a essa pontuação é avaliada.
“Alguns indicadores estão abaixo, como condições atuais, já as expectativas estão em 134,4, algo bem positivo e os investimentos estão em 98,1 neste mês. Então, estão abaixo do nível de satisfação.”
O coordenador de Desenvolvimento Empresarial da Fecomércio analisa também a expectativa das empresas para novas contratações, já de olho no movimento de fim de ano.
“Aquele empreendimento que tem uma condição melhor, de capital de giro, consegue aguardar esse momento de economia positiva e já estão se planejando. Mas ao mesmo tempo, os pequenos empreendimentos foram mais modestos, mas ainda pretendem ampliar o quadro funcional nos próximos meses.”
O índice aponta que mais de 36% das medias e grandes empresas pretendem contratar. Já as micro e pequenas empresas estão mais cautelosas, com expectativa de novas contratações em quase 2%.
