Economia
Indústria do Paraná cresce 4% e supera patamar da pandemia
(Foto: Gabriel Rosa/AEN)

Indústria do Paraná cresce 4% e supera patamar da pandemia

Crescimento superou a média nacional, conforme os dados do IBGE.

Vinicius Cordeiro - terça-feira, 9 de abril de 2024 - 17:01

A Indústria do Paraná teve alta de 4% no primeiro bimestre de 2024 em comparação com os primeiros dois meses de 2023. Com o crescimento, o número já supera o ritmo dos períodos anteriores à pandemia.

As informações foram divulgados nesta terça-feira (9) da Pesquisa Industrial Mensal, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que mostra o avanço da atividade no Estado em todos os recortes analisados pelo IBGE.

“Os números da indústria atestam mais uma vez o bom momento da economia do Paraná, que foi o Estado que teve o maior crescimento da atividade econômica em 2023 e superou em duas vezes o avanço do PIB nacional. E quando a indústria cresce, ela alavanca os outros setores, movimentando toda a economia das nossas cidades”, celebrou o governador Ratinho Junior.

ATIVIDADE DA INDÚSTRIA É MELHOR QUE O PRÉ-PANDEMIA

Com índice de 105,65774 na atividade industrial em fevereiro, o nível de produção está à frente do registrado em fevereiro de 2020, quando o índice era 103,89571.

O indicador mede as variações no volume físico de bens e serviços produzidos pela indústria ao longo do tempo, sem considerar as oscilações nos preços desses produtos.

“Em fevereiro de 2024, encontramos nove locais acima do patamar pré-pandemia: Amazonas, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo”, afirmou Bernardo Almeida, analista da PIM Regional, na divulgação oficial dos dados.

PARANÁ TEM MELHOR RESULTADO DO SUL DO PAÍS, APONTA IBGE

O Paraná também teve o melhor resultado da região Sul no acumulado de 12 meses, com crescimento de 2,4% entre março de 2023 a fevereiro de 2024. O índice também supera a média nacional, que avançou 1%.

A indústria de Santa Catarina teve queda 0,4% e a do Rio Grande do Sul também contou com um recuo, só que de 2,2%.

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