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Kassio Marques, indicado pelo presidente Bolsonaro, toma posse como ministro do STF

Kassio Marques, indicado pelo presidente Bolsonaro, toma posse como ministro do STF

O desembargador Kassio Nunes Marques toma posse nesta quinta-feira (5), às 16h, no cargo de ministro do STF (Supremo Tri..

Agência Brasil - quinta-feira, 5 de novembro de 2020 - 10:00

O desembargador Kassio Nunes Marques toma posse nesta quinta-feira (5), às 16h, no cargo de ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). Devido às restrições provocadas pela pandemia de Covid-19, a cerimônia será restrita a algumas autoridades.

A posse será acompanhada presencialmente pelo presidente Jair Bolsonaro, os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, além do procurador-geral da República, Augusto Aras, e do presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Felipe Santa Cruz.

O roteiro da cerimônia começará com a abertura da sessão pelo presidente do STF, Luiz Fux. Em seguida, os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes vão conduzir o novo ministro ao plenário. Kassio será convidado a ler o termo de posse e será declarado empossado. Não está previsto discurso de posse.

QUEM É KASSIO MARQUES, NOVO MINISTRO DO STF?

Kassio Marques tem 48 anos e foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para ocupar a vaga deixada pelo ministro Celso de Mello, que se aposentou. Antes de chegar ao Supremo, atuou como desembargador do TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região, sediado em Brasília. Foi advogado por cerca de 15 anos e juiz do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Piauí.

No dia 21 de outubro, o plenário do Senado aprovou a indicação por 57 votos a 10. Antes da votação, durante a sabatina na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), o magistrado se definiu com perfil garantista. Para ele, o chamado “garantismo judicial” significa a aplicação da lei e da Constituição e não pode ser confundido com leniência.

“Sim, eu tenho esse perfil. O garantismo deve ser exaltado porque todos os brasileiros merecem o direito de defesa. Todos os brasileiros, para chegarem a uma condenação, precisam passar por um devido processo legal. E isso é o perfil do garantismo, que, de certa forma, pode estar sendo interpretado de forma diferente, inclusive com esse instituto do textualismo e o originalismo”, afirmou.

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