Pedro Ribeiro

 

O Brasil está vivendo um momento único e a estratégia do governo é de guerra. Nesta terça-feira, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, fez declaração lamentando o travamento do país. Após sair do Palácio do Planalto, onde fez conferência com o presidente Jair Bolsonaro e ministros da linha de frente do combate a Covid-19, ele observou que “tem médicos fechando consultórios. Daqui a pouco estou lá cuidando de um vírus, mas cadê o pré-natal? Cadê o cara que está fazendo a quimioterapia?. Não dá para chegar e dizer o que é essencial. Se precisar de um mecânico para consertar uma ambulância, ele é o mais essencial naquele momento.

Segundo Mandetta,  medidas restritivas, como fechamento de aeroportos e rodovias, podem atrapalhar, por exemplo o funcionamento de fábricas de equipamentos médicos e suprimento de materiais, como máscaras. Para ele, as ações não podem ter motivações políticas.  “Tenho visto prefeitos com eleições na frente. Teve um que me ligou e falou que já tinha fechado mercearia, borracharia e açougue. Eu perguntei o porquê e ele me disse que o cara da oposição tinha dito na rádio que, se ele não fechasse, estava errado”, disse ao Estadão.