Morte de médico em Umuarama foi motivada por não pagamento de programa
Suspeito ouvido pela Polícia Civil disse que usou cocaína e pretendia comprar mais droga
O homem que confessou ter matado o médico Renan Tortajada, 35 anos, em Umuarama foi ouvido pela Polícia Civil. Durante o inquérito, Guilherme da Costa Alves, disse que já conhecia a vítima por cerca de um ano e meio, a quem prestava serviços sexuais.
Segundo o relato, Guilherme estava sob efeito de cocaína e pretendia comprar mais droga com o pagamento, mas Renan teria se recusado a pagar o programa.
“Ele [Renan] chegou lá, nós conversamos, e me disse que daria R$ 200. Pedi o dinheiro antes, mas ele disse que só daria quando terminasse. Eu tinha usado cocaína, estava fora do normal, não estava normal como estou agora. Terminei de fazer o que ele queria, pedi o dinheiro, ele disse que não tinha”.
Segundo o suspeito, a discussão teria levado à agressão e ele teria matado Renan por perceber que o médico estava machucado demais. A morte do outro homem, Alexan Carlos de Goes, aconteceria na sequência, porque ele viu Guilherme enquanto ele enterrava o corpo.
“A gente começou a discutir, e dei umas pancadas nele e ele bateu a cabeça no meio-fio. Vi que ele ia morrer de qualquer jeito e terminei de matar ele. Na hora que estava enterrando, [Alexan] viu o pé dele no lado de fora e tentou sair correndo. Corri atrás dele e acabei matando”.
Renan tinha 35 anos e era médico das redes municipais de Toledo e Guaíra. A família dele é de Maringá, para onde ele se dirigia para uma visita.