Mortes por coronavírus crescem 20% em um dia e casos chegam a 9056 no Brasil

O Brasil segue em crescimento exponencial em seus casos do novo coronavírus (Covid-19). Pelo quarto dia seguido, o Minis..

O Brasil segue em crescimento exponencial em seus casos do novo coronavírus (Covid-19). Pelo quarto dia seguido, o Ministério da Saúde divulgou mais de 1000 casos confirmados e 30 mortes devido a doença.

Segundo o boletim divulgado nesta sexta-feira (3), foram registrados crescimento de 14,4% e 1146 novos casos da doença, além de elevação de 20% e 60 novas mortes. Com isso os números atualizados apontam 7910 ocorrências confirmadas e 359 óbitos totais pelo coronavírus.

O boletim desta sexta-feira foi o que mais registrou casos confirmados e mortes pelo coronavírus desde o início da série histórica no mês de março.

Com a confirmação da primeira morte no estado do Mato Grosso, apenas os estados do Acre, Amapá, Roraima e Tocantins (todos localizados na Região Norte) ainda não registraram óbitos pela doença.

São Paulo lidera o ranking de óbitos com 219 ocorrências seguido pelo Rio de Janeiro (47), Ceará (22), Pernambuco (10), Amazonas (7) e Minas Gerais (6)

O perfil das vítimas fatais segue apontando em sua maioria idosos, que registram 85% dos óbitos, enquanto que 82% das pessoas apresentavam doenças crônicas e outros fatores de risco como diabetes, cardiopatia e problemas respiratórios.

CORONAVÍRUS: DADOS DA COVID-19 POR ESTADO

  1. São Paulo: 4.048
  2. Rio de Janeiro: 1.074
  3. Ceará: 627
  4. Distrito Federal: 402
  5. Minas Gerais: 397
  6. Rio Grande do Sul: 396
  7. Paraná: 301
  8. Bahia: 282
  9. Santa Catarina: 281
  10. Amazonas: 260
  11. Rio Grande do Norte: 176
  12. Espírito Santo: 139
  13. Pernambuco: 136
  14. Goiás: 88
  15. Maranhão: 81
  16. Mato Grosso do Sul: 60
  17. Pará: 50
  18. Acre: 46
  19. Mato Grosso: 44
  20. Roraima: 30
  21. Paraíba: 29
  22. Sergipe: 25
  23. Alagoas: 22
  24. Piauí: 21
  25. Tocantins: 12
  26. Amapá: 11
  27. Rondônia: 10

MANDETTA LAMENTA POUCA OFERTA DE INSUMOS MÉDICOS

A procura mundial por insumos médicos tem prejudicado a compra nacional de produtos como respiradores e testes para o coronavírus. Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o Brasil está buscando negociar com outras nações a racionalização dessas compras.

“Nós estamos dialogando para que tenhamos um mínimo de racionalidade nesse momento e o mínimo de equilíbrio. Cada pessoa que deixa de ir para o CTI é uma economia que podemos precisar no futuro”, avaliou Mandetta.

O ministro também destacou que o uso da cloroquina irá começar a ser utilizado também em pacientes graves. Anteriormente o uso da droga  que ainda não tem eficiência comprovada era usado apenas em casos críticos.

“A doença começou pelos ricos, chegou na classe média, mas ainda não chegou nos bairros operários do país. Todos têm que se auxiliar em um momento como esse”, finalizou Mandetta.