Museu Casa Alfredo Andersen apresenta mostra coletiva “A Pele da Terra”

A mostra promove reflexões sobre mudanças climáticas e questões ambientes, fruto de estudos embasados em textos

O Museu Casa Alfredo Andersen abre na segunda-feira (14), às 18h, a exposição coletiva intitulada “A Pele da Terra”, promovida pelo grupo de pesquisa Gravura Contemporânea: reflexões e processos de criação (Gracon). A cerimônia de abertura ocorre na Sala Ana de Oliveira do museu e a mostra segue em cartaz até 27 de agosto.

Com a colaboração de 23 artistas, “A Pele da Terra” é a divulgação da pesquisa e trabalho do grupo artístico e dá à luz reflexões sobre mudanças climáticas e questões ambientais, fruto de estudos embasados em textos como a Carta da Terra, o livro “Ideias para adiar o fim do mundo”, de Ailton Krenak; e o discurso de Txai Suruí na abertura da COP26, para tratar da complexidade das interações humanas com o meio ambiente, questionando o estado atual do planeta e explorando as perspectivas de sobrevivência da humanidade.

A exposição usa os elementos alquímicos – água, ar, fogo e terra – como temas centrais para explorar a natureza e sua crescente vulnerabilidade. As gravuras apresentam sentimentos de solidão e saudade, enquanto também fazem um chamado para a conscientização e ações em prol do planeta.

Participam da mostra os artistas Allie Vieira, Ana Cunha, Ana Pupo, Deia Afonso, Carlos Ferro, Carolina Rosemann, Diego A. Fonseca, Gabi Linhares, Gabriel Rosemann,  Guilherme Caldas, Hamed Braga, Luciana Paes, Mari Ines Piekas, Mirian Canfield, Patricia Camera, Rafael Carvalho, Raiani Ferreira, Raphael Francisco, Renato Torres, Vania Andrade, Vivian Busnardo, Werner Krüger e Yuri Campagnaro.

“O grupo abordou a temática ambiental fazendo algumas discussões, lemos os textos, indicamos os textos para que os participantes lessem depois, mas nas criações deixamos livre para que cada artista interpretasse à sua maneira e relacionasse com a sua produção”, diz Renato Torres, coordenador do Gracon.

Nos encontros do grupo para as produções, os artistas não se restringiram em uma técnica específica, trocaram conhecimento técnico de forma orgânica, enriquecendo suas produções ao observar o trabalho dos colegas.

Serviço
“A Pele da Terra”
Abertura: 14 (segunda-feira), às 18h
Em cartaz até 27 de agosto
Visitação de terça a sexta, das 10h às 17h
Rua Mateus Leme, 336 – Curitiba