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Obras na BR-277 atrasam e conclusão fica para abril

Obras na BR-277 atrasam e conclusão fica para abril

O DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) espera liberar a BR-277 antes do feriado de Páscoa

Angelo Sfair - sábado, 1 de abril de 2023 - 19:15

As obras de recuperação da BR-277, no trecho entre Curitiba e Paranaguá, no litoral do Paraná, não foram concluídas dentro do prazo.

Inicialmente, o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) esperava concluir as intervenções no mês de março.

No entanto, abril chegou e as obras na altura do km 42 continuam. Na sexta-feira (31), o órgão ainda terminava a instalação das telas de proteção do talude.

Após essa etapa, o DNIT ainda precisa recuperar o pavimento. “Esperamos liberar a BR-277 na quinta-feira (6), antes do feriado de Páscoa”, disse o órgão, em nota.

PROBLEMAS NA BR-277

Os problemas estruturais na BR-277, no trecho que liga Curitiba a Paranaguá, se intensificaram no segundo semestre do ano passado.

Em outubro, um grande deslizamento de terra, vegetação e rochas interditou a rodovia por vários dias.

Queda de barreira causa trantornos na principal ligação do Paraná com o litoral e com o Porto de Paranaguá (Foto: Arquivo/ANPr)

Nas semanas e meses seguintes, as fortes chuvas atrasaram as obras emergenciais e contribuíram para novos deslizamentos.

Em um trecho de menos de 10 km, vários deslizamentos foram registrados na BR-277. Três pontos foram considerados mais críticos.

Para acelerar a recuperação, o Governo do Paraná, por meio do DER-PR (Departamento de Estradas de Rodagem), assumiu as obras em dois pontos de deslizamentos.

O DNIT ficou responsável pela recuperação do km 42. No local, uma tela de metal foi instalada na encosta para enviar novos problemas.

TURISMO E AGRONEGÓCIO PREJUDICADOS

Os problemas infraestruturais da BR-277 prejudicaram a retomada econômica do litoral paranaense, que após dois anos de pandemia do coronavírus esperava reduzir os prejuízos na temporada de verão 2022/23.

Além disso, a BR-277 é a principal ligação com o Porto de Paranaguá, o maior terminal graneleiro da América Latina.

Os bloqueios e interdições frequentes criraram um problema logístico para escoar a safra em plena época de colheita.

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