(Foto: divulgação)

Operação Mata Atlântica em Pé aplicou R$ 15,6 milhões em multas por desmatamento ilegal no PR

A Operação Mata Atlântica em Pé, que tem objetivo de localizar áreas degradadas e responsabilizar infratores, durou 10 d..

A Operação Mata Atlântica em Pé, que tem objetivo de localizar áreas degradadas e responsabilizar infratores, durou 10 dias e aplicou R$ 15,6 milhões em multas por desmatamento ilegal no Paraná.

Na edição deste ano, a ação foi ampliada em relação ao ano anterior, sendo vistoriados 174 polígonos (contra 135 em 2020, um aumento de 28,89%). A área total desmatada ilegalmente totalizou 2.200 hectares, o que representou um aumento de 61,56% em comparação a 2020.

O montante de multas aplicadas também aumentou 37,03% em relação ao último ano, atingindo R$ 15,6 milhões em notificações realizadas pelos diversos órgãos ambientais envolvidos.

Nos últimos dez dias, os municípios do estado que receberam equipes de fiscalização da Operação foram: Adrianópolis, Ariranha do Ivaí, Bituruna, Cândido de Abreu, Chopinzinho, Clevelândia, Coronel Domingos Soares, Coronel Vivida, Cruz Machado, Espigão Alto do Iguaçu, Guarapuava, Honório Serpa, Imbituva, Inácio Martins, Ipiranga, Ivaí, Mangueirinha, Morretes, Nova Laranjeiras, Ortigueira, Palmas, Pinhão, Ponta Grossa, Prudentópolis, Reserva, Rio Bonito do Iguaçu, São Jerônimo da Serra, Sapopema, Tamarana e União da Vitória.

OPERAÇÃO MATA ATLÂNTICA EM PÉ: O QUE É?

A Operação Mata Atlântica em Pé ocorreu em 17 estados da Federação: Paraná, Rio Grande do Sul, Ceará, Alagoas, Rio Grande do Norte, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Sergipe.

Os trabalhos, coordenados regionalmente pelos Ministérios Públicos, focaram na identificação das áreas desmatadas, responsabilização dos causadores dos crimes ambientais e interrupção do avanço do homem nos locais de preservação permanente.

As ações tiveram início no dia 20 de setembro e seguiram até esta quinta-feira (30). Com base em denúncias pelo Disque Denúncia 181 e nas imagens de satélite, foi feito um planejamento pelas instituições envolvidas para que as equipes de fiscalização fossem in loco verificar os danos ambientais.

Com a identificação dos pontos críticos, os profissionais abordaram as propriedades, constataram os crimes e notificaram os responsáveis, que foram autuados pelas práticas ilegais.