Padrasto confessa crime de menina em Guaraqueçaba; delegado explica motivo

Givanildo Rodrigues Maria, de 33 anos, tinha sido liberado pela Justiça, mas acionou a Polícia neste sábado e se entregou novamente

Givanildo Rodrigues Maria, de 33 anos, padrasto da jovem Kameron Osolinski, de 11 anos, foi preso novamente na manhã deste sábado (29), horas depois de ter sido liberado pela Justiça. 

Ele é o principal suspeito pela morte da menina, mas de acordo com a Polícia Civil, o homem confessou o crime.

O suspeito havia sido solto na noite de sexta-feira (28) por falta de provas. Porém, o próprio Givanildo procurou a Polícia Civil para se entregar. Ele agora será ouvido para a sequência da investigação.

Kameron saiu de casa na quarta-feira para ir até a casa de uma amiga, fazer atividades da escola. Com a demora em retornar, a mãe da menina foi até o local e soube que ela não havia estado lá. Acionada, a Polícia começou as buscas pela criança.

A jovem ficou desaparecida por quase 24 horas e o corpo foi encontrado em uma zona rural de Guaraqueçaba.

DELEGAÇÃO EXPLICA MOTIVO DA MORTE DE KAMERON OSOLINSKI

O delegado Nilson Diniz, da Delegacia da Polícia Civil de Paranaguá, afirmou, em coletiva de imprensa, que a Kameron foi morta após estupro do padrasto.

“Ele confessou a prática do crime. Esse homicídio ocorreu de uma de uma violência sexual não consentida. Quando ele percebeu que a vítima já se encontrava morta, teria tentado ocultar o corpo. Como todos já sabem, esse fato não foi comunicado a mãe da vítima. Logo percebendo a ausência da filha, ela comunicou o fato à Polícia Militar e iniciou a busca para localizar a criança”, explicou o delegado.

A Polícia Civil de Paranaguá já solicitou a prisão preventiva de Givanildo.