PARECE COISA MAL CONTADA

Essas prisões de supostos financiadores da caravana que desembarcou dos ônibus no dia da destruição  das sedes dos três poderes da República, em Brasília, levanta uma certa suspeita. Não parece que os detidos tenham condições de folgas financeiras para sustentar custos como estes. Prenderam um oficial bombeiro, uma doceira autônoma que se diz microempresária se apresenta voluntariamente a uma delegacia porque seu nome estaria na  lista de ela ter  financiado aluguel de ônibus. Deve aparecer outros casos de gente como eles. Todos os aloprados que desembarcaram tinham orientação de seguirem direto para o acampamento em frente ao quartel do Comando Militar do Planalto,  que não era mantido apenas com os custos de alguns trocados. É  evidente a conexão entre a caravana que seguiu viagem com o acampamento mantido e financiados por empresários, por enquanto  ocultos. Esses possiveis e até prováveis testas-de-ferro que decidiram assumir a autoria da locação dos ônibus, nem devem saber quem são os financiadores ocultos a quem serviram, em contrapartida eventual de remuneração para assumirem os riscos. Mas convencidos e com garantia de que em tudo e depois de tudo, ao final, haveria uma pretensa  proteção militar… Talvez as prisões que ocorrem desses improváveis  financiadores do terror contribua para que se esclareça mais à  frente. Mas está parecendo coisa  mal contada, ainda que as prisões sejam merecidas e justificadas.