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Parque do Monge é incluído em projeto de concessão de unidades do Paraná

Parque do Monge é incluído em projeto de concessão de unidades do Paraná

O Parque Estadual do Monge está localizado no município da Lapa e recebeu o nome por possuir uma gruta que teria sido abrigo de um monge

Redação - terça-feira, 25 de janeiro de 2022 - 10:59

O Parque Estadual do Monge, que fica na Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba, foi incluída no Projeto de UCs (Concessão de Unidades de Conservação) do Paraná. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (24) em ata da 9ª Reunião do CPAR (Conselho do Programa de Parcerias do Paraná).

O parque se torna a terceira unidade de concessão à iniciativa privada, que prevê a exploração do turismo sustentável, com investimentos por parte da empresa vencedora da licitação, através de parceria com o Governo do Estado. As entregas realizadas, como novas atrações turísticas e reformas no local retornam ao poder público e à população.

A concessão de Unidades de Conservação do Paraná integra o Programa Parques Paraná, desenvolvido pelo IAT (Instituto Água e Terra). A modelagem é conduzida pela Superintendência Geral de Parcerias do Paraná (SGPAR). “Hoje o ecoturismo e o turismo de aventura bem coordenados e planejados são instrumentos para a conservação da biodiversidade em um Estado com mais de 1,2 milhão de hectares de Unidades de Conservação”, afirmou o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto.

O Parque Vila Velha, por exemplo, foi concedido à iniciativa privada em 2020, sendo administrado pela Soul Parques. Também estão em fase de elaboração do modelo de concessão, com levantamento técnico, o Jardim Botânico de Londrina e o Monumento Salto São João. Já o Parque Estadual do Guartelá teve sua modelagem aprovada e anunciada aos investidores. A proposta de concessão está sendo reavaliada.

PARQUE DO MONGE

O Parque Estadual do Monge está localizado no município da Lapa, a aproximadamente 3 km da sede do município. Ele recebeu este nome por possuir uma gruta que teria sido abrigo de um monge ermitão, entre 1847 e 1855. O monge chamado João Maria D’Agostini se dedicou ao estudo de plantas da região, fazendo orações públicas e medicando enfermos, tornam-se assim um líder religioso.

Sendo assim, as principais atrações do Parque caminham na direção do turismo religioso, com a Gruta do Monge e uma fonte que, acredita-se, ser milagrosa. Os atrativos atraem um grande número de fiéis e visitantes movidos pelo poder da fé. Os romeiros deixam diversos objetos, acendem velas e colocam flores em sinal de agradecimento pela graça atingida.

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