Polícia Penal forma mais 60 brigadistas penitenciários em Maringá

A capacitação foi desenvolvida pela Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário do Paraná (Espen), do PPPR, em parceria com o Corpo de Bombeiros de Maringá.

Mais duas turmas de servidores da Polícia Penal do Paraná (PPPR) concluíram nesta última semana o curso de Formação de Brigadistas Penitenciários. A capacitação foi desenvolvida pela Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário do Paraná (Espen), do PPPR, em parceria com o Corpo de Bombeiros de Maringá, no Noroeste do Estado.

Nesta etapa, participaram 60 servidores, entre policiais penais do complexo penitenciário de Maringá, administrativos e convidados, como as Guardas Municipais de Maringá e de Sarandi. A grade curricular foi de 32 horas, entre aulas teóricas e práticas, com treinamento realizado no quartel do 5º GB (Grupamento de Bombeiros) de Maringá e na Colônia Penal Industrial (CPIM).

O diretor-adjunto da Polícia Penal do Paraná, Maurício Ferracini, explica que a corporação tem avançado em todas as frentes, com cursos de transição para operações da PPPR e várias outras formações que são complementares e indispensáveis. “Em todos os estabelecimentos penais do Paraná temos um setor que inspeciona, acompanha suas condições de trabalho e adequações dentro da legislação. Uma das exigências existentes é de que exista um corpo preparado para atuar em situações ou em riscos de incêndio. O curso de brigadista cumpre com esta função”, explica.

CONTEÚDO – Durante o curso, as turmas receberam treinamento de combate a incêndio e socorro às vítimas. Eles aprenderam sobre o que fazer em caso de pânico. A função do brigadista é atuar em caso de princípio de incêndio para preservar vidas e, também, evitar danos maiores ao patrimônio.

O curso foi ministrado pelo policial penal coordenador de Brigadas do Setor de Combate a Incêndio, Alessandro Cidade, que ensinou técnicas voltadas especialmente ao ambiente prisional. As aulas abordaram procedimentos de operação de equipamentos, de produtos perigosos e abandono de edificação. Já o enfermeiro Marcos Martins ensinou técnicas de primeiros socorros que podem ser usadas tanto nas unidades penais, como em acidentes de qualquer tipo.

“Esse curso é de suma importância para a qualificação do servidor, para o preparo das necessidades do dia a dia. Recentemente uma de nossas unidades passou por uma situação de incêndio e pudemos relatar o quanto foi importante esse treinamento, esse preparo que vem sendo oferecido. Conseguimos cumprir o protocolo e nada de grave ocorreu. Seguimos treinando e qualificando nossos servidores em mais essa modalidade e em tantas outras que virão”, disse o coordenador da Regional em Maringá, Júlio César Vicente Franco.