Economia
Porto de Antonina foi o quinto porto que mais cresceu no Brasil em 2019

Porto de Antonina foi o quinto porto que mais cresceu no Brasil em 2019

O Porto de Antonina, no litoral do Paraná, registrou o quinto maior crescimento entre 19 portos brasileiros em 2019. Seg..

Redação - quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020 - 13:46

O Porto de Antonina, no litoral do Paraná, registrou o quinto maior crescimento entre 19 portos brasileiros em 2019. Segundo o Ministério da Infraestrutura, o volume de carga movimentado foi 17,3% maior que o registrado no ano anterior. Inclusive, a taxa é maior que a média nacional, já que o avanço entre os portos públicos do país foi de 10,3%.

908.377 toneladas passaram pelo porto no ano passando, sendo 559,4 mil toneladas referentes à importação de fertilizantes, que teve uma alta de 18% em relação a 2018. A exportação de açúcar ensacado também cresceu: 7% em relação ao registrado em 2018. Por fim, o farelo de soja superou a casa dos 18%.

Com isso, a expectativa para 2020 é manter os índices de crescimento. Segundo Gilberto Birkhan, diretor presidente do TPPF (Terminais Portuários Ponta do Félix), a empresa responsável pelas operações no porto espera crescer 70% e movimentar cerca de 1,5 milhão de toneladas de produtos neste ano, principalmente farelo de soja não transgênico e fertilizantes, os carros-chefe do Porto de Antonina.

“O fundamental é reconhecer essa nova etapa dentro do TPPF, com mais consistência na prestação de serviços, principalmente nos serviços de armazenagem de produto e trabalho especializado com cargas diferenciadas”, diz ele.

O terminal alfandegado com entreposto aduaneiro – que permitiu um crescimento de 47% de fertilizantes entrepostado – é uma das vantagens da empresa.

“Quando o produto chega em nossos armazéns permanece em propriedade do exportador lá de fora”, explica. “O produto pode ficar no Paraná ou ser nacionalizado para o estado de Goiás, por exemplo, sem o pagamento do ICMS interestadual”, completa.

Quando o produto chega com destino determinado no Brasil, e o cliente precisa alterar o destino, Estado de consumo ou uso, ele será taxado com ICMS. Essa cobrança pode ser evitada com a utilização do entreposto aduaneiro.

“Obviamente também fazemos descarga direta, o produto vai direto para o destino final. Mas a grande oportunidade é o entreposto aduaneiro, o qual o TPPF oferece”, ressalta.

Além da vantagem do entreposto, Birkhan afirma que o TPPF conta também com melhorias na estrutura marítima para manter o crescimento. “Estamos na expectativa de aumento da profundidade em nosso calado, o que permitirá alavancar ainda mais estes números”, finaliza.

* com informações da assessoria

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