A votação foi acompanhada pelo cônsul honorário do Reino Unido e por representantes da Bodebrown (Foto: Rodrigo Fonca/CMC)

Reservatórios de Curitiba e região estão com 41,92% da capacidade após chuvas

As chuvas dos últimos dias contribuíram para um pequeno aumento do nível dos reservatórios de água que abastecem Curitib..

As chuvas dos últimos dias contribuíram para um pequeno aumento do nível dos reservatórios de água que abastecem Curitiba e Região Metropolitana. De acordo com a Sanepar, o nível médio das quatro barragens (Iraí, Passaúna, Piraquara 1 e Piraquara 2) está em 41,92% nesta terça-feira (19).

De acordo com o Simepar, nas últimas 24 horas choveu quase 85 mm em Curitiba e Região Metropolitana. As precipitações só aumentaram em 1,5% o volume dos reservatórios, segundo Julio Gonchorosky, diretor de Meio Ambiente da Sanepar.

“Foi um índice bom, mas é importante sempre lembrar que essas chuvas muito fortes e acumuladas em um dia só não são as melhores para armazenamento. As chuvas como aconteceram em outubro são boas, que não são tão volumosas, mas se estendem por um longo período”, afirma ele.

Julio afirma que é necessário que as chuvas sejam constantes para termos um aumento do nível dos reservatórios. O diretor da Sanepar lembra que dos dias 20 de novembro a 20 de dezembro os reservatórios tiveram uma alta considerada, e que o rodízio não tem prazo para acabar.

“É importante as pessoas avaliarem que de 20 de novembro a 20 de dezembro, os reservatórios subiram 10% percentuais. Subiram de 30 para 40%. E de 20 de dezembro até agora, subiu apenas dois pontos percentuais. Apesar de termos chuvas e da colaboração da população na economia, a crise ainda existe”, completou.

Uma medida recente tomada pela Sanepar, para amenizar a estiagem severa, é o uso da indução de chuvas localizadas, com o uso de aeronaves.

O processo, chamado de semeadura de nuvens, provocou até o momento 12 chuvas. A semeadura é feita por um avião que, ao sobrevoar uma nuvem promissora, faz a pulverização de gotículas de água potável de diâmetro controlado. Essas gotículas se somam às gotas já existentes dentro da nuvem, que ganham massa e se precipitam em forma de chuva, no local de interesse.

Julio Gonchorosky conta que o processo faz parte de um projeto de pesquisa e inovação da Sanepar que será desenvolvido até maio deste ano em Curitiba e Região Metropolitana.

“Entendemos que nesse momento, de uma crise tão profunda, acreditamos que pode contribuir para melhorar os índices de armazenamento e umidade do solo. Vamos fazer ao longo desses cinco meses de estudos, a validação desse método. Pode ser bom não só para a Região Metropolitana como para o interior do Paraná”, finaliza.