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Samu aéreo de Maringá socorreu mais de 3,6 mil pessoas em 6 anos

Samu aéreo de Maringá socorreu mais de 3,6 mil pessoas em 6 anos

O serviço aeromédico de Maringá atende 133 municípios da região noroeste, em um raio operacional de 250 quilômetros.

TV Maringá - sábado, 26 de novembro de 2022 - 19:10

O serviço de operações aeromédicas e resgate de Maringá, completou seis anos neste sábado, 26. Desde o início das atividades, em 2016, as equipes de urgência e emergência aérea da região socorreram 3.676 pessoas. As emergências cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, representam mais de 40% dos acionamentos, seguido de vítimas do trânsito, ocorrências neonatais e outros atendimentos clínicos.

“O resgate aéreo permite o transporte rápido da vítima até um hospital mais próximo, salvando muitas vidas. Esse serviço é referência na região e nesses seis anos já fizeram a diferença na vida de muitas famílias. Meu agradecimento às equipes, que diariamente, prestam socorro principalmente, nas rodovias do Paraná”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

O serviço aeromédico atende 133 municípios da região, em um raio operacional de 250 quilômetros, realizando transferências inter-hospitalares para centros de referência, atendimentos de acidentes em rodovias e apoio ao Sistema Estadual de Transplantes, para o translado de órgãos até uma equipe especializada.

O helicóptero de resgate, com 100% de disponibilidade para o Sistema Único de Saúde (SUS) e financiado pelo Governo do Estado, opera 12h, com equipes de plantão que se revezam e que são formadas por comandantes, mecânicos, enfermeiros e médicos. Além de Maringá, o Estado conta com outras quatro bases operacionais com helicópteros em Cascavel, Londrina, Ponta Grossa e Curitiba. Há também um avião UTI e outras aeronaves da Casa Militar a serviço das operações de resgate.

Pioneirismo
No mês de outubro, a base de Maringá iniciou um projeto inovador e experimental para realização de transfusões de sangue em pacientes graves no local da ocorrência, mesmo antes de serem encaminhados ao hospital. Trata-se, na prática, de um sistema que permite esse tipo de procedimento já no local do acidente ou no helicóptero, durante o percurso até o internamento, o que hoje não é possível.

A iniciativa visa dar maior sobrevida aos pacientes vítimas de acidentes graves, principalmente em casos de hemorragia. O projeto estava sendo estruturado há dois anos e possui parceria com o Hemocentro Regional de Maringá, também vinculado à Sesa, e com o Hospital Universitário de Maringá.

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