Sarampo: Curitiba concentra 90% dos casos da doença no Paraná
O Sarampo segue crescendo no Paraná, segundo o novo boletim divulgado pela Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) nesta qu..
O Sarampo segue crescendo no Paraná, segundo o novo boletim divulgado pela Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) nesta quinta-feira (5). O número de casos confirmados é de 891, 16 a mais do que o último levantamento feito, no dia 19 de fevereiro. Dentro desse número, Curitiba e Região Metropolitana se destacam com 90,35% dos casos confirmados. Ou seja, são 805 pacientes com a doença na capital.
Além disso, o número de casos investigados também aumentou de 1.740 para 1.821, cerca de . Ao todo, 42 municípios paranaenses estão com surto de sarampo.
Já em relação à faixa etária, os dados mostram que 468 pessoas têm entre 20 e 29 anos, classificados pela Sesa como ‘jovens adultos’.
“Muitas destas pessoas não sabem se foram ou não vacinadas, não lembram disso. Sendo assim, a indicação é a vacinação. Não há problema receber mais de duas doses, a vacina não faz mal à saúde e são poucas as pessoas que têm algum efeito colateral após receber a dose”, diz o secretário da saúde no Paraná, Beto Preto.
O estado segue com campanhas para a imunização contra o sarampo e conta com 1852 salas de vacinação nas unidades de saúde.
Curitiba concentra os casos de sarampo no Paraná.(Reprodução/Sesa)
SINTOMAS DO SARAMPO
Conforme a Sesa, o sarampo é uma doença infecciosa, altamente contagiosa e pode ser contraída por pessoas de qualquer idade.
Transmitido por meio da fala, tosse, espirro e respiração, o sarampo pode levar a complicações como meningite e pneumonia.
De acordo com as autoridades da saúde, os sintomas mais comuns incluem febre alta e tosse. Além disso, o sarampo se manifesta por meio de coriza, conjuntivite e manchas avermelhadas na pele (que aparecem primeiro no rosto e atrás da orelha e depois se espalham pelo corpo).
Outros sintomas possíveis são cefaleia (dor de cabeça), indisposição e diarreia também podem ocorrer.
VACINA
As crianças que têm entre seis meses e 11 meses e 29 dias devem ser vacinadas, enquanto a população entre um a 29 anos deve receber duas doses da vacina tríplice viral. Já quem está na faixa etária entre 30 e 59 anos, precisa de uma uma dose.
A Campanha Nacional de Vacinação teve início em 10 de fevereiro e segue até 13 de março.