Pedro Ribeiro
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Esta semana, uma nota publicada na coluna Mônica Bergmann, da Folha de São Paulo, dando conta de que o ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, teria sido aconselhado por familiares a deixar o país, causou estranheza no meio jurídico e político paranaense.

Pelo que ficamos sabendo, Moro continua firme na sua nossa atividade, como advogado, no bairro do Bacacheri, em Curitiba, e sem qualquer intenção de deixar o país, mesmo porque sua esposa, a advogada Angela Moro também está bem organizada em sua banca de advocacia.

Tão logo surgiu esta nota, a deputada Janaina Paschoal, uma das autoras do processo que tirou Dilma Roussef do poder, praticamente lançou Sergio Moro como presidente em 2022, com a sugestão de que ele seria a quarta via tendo, à frente, Bolsonaro, Lula, Doria, Mandetta, Luciano Huck e outros.

Moro não tem se manifestado a respeito, pois prefere aguardar o depoimento do presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal sobre as denúncias que fez em relação à interferência direta do presidente da República na Polícia Federal.

Quem sabe, a partir deste depoimento, que será presencial, Moro passe a se manifestar, enfim, como um político com pretensões de disputar a Presidência da República