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Tabagismo aumenta probabilidade de desenvolver câncer de bexiga; entenda
Divulgação/Banco Mundial/ONU

Tabagismo aumenta probabilidade de desenvolver câncer de bexiga; entenda

O hábito de fumar aumenta em três vezes a chance de desenvolver o câncer de bexiga, segundo o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. Além disso, 65% dos casos diagnosticados em homens e 25% os casos em mulheres têm ligação com o tabagismo. A relação ocorre porque as mais de cinco mil substâncias […]

Mirian Villa - segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024 - 09:33

O hábito de fumar aumenta em três vezes a chance de desenvolver o câncer de bexiga, segundo o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. Além disso, 65% dos casos diagnosticados em homens e 25% os casos em mulheres têm ligação com o tabagismo.

A relação ocorre porque as mais de cinco mil substâncias químicas presentes no cigarro são filtrados pelos rins, após caírem na corrente sanguínea e permanecem na urina, podendo danificas as células da bexiga ao longo do tempo.

“O tabagismo é o principal fator de risco para o surgimento do câncer de bexiga. Infelizmente as pessoas associam o fumo somente a outros tipos de câncer, mas esquecem os males que este hábito traz ao sistema urinário de um modo geral”, alerta o médico urologista, Paulo Jaworski.

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), todos os anos aproximadamente 11 mil novos casos de câncer de bexiga são diagnosticados no Brasil e os homens brancos com mais de 60 anos são o principal grupo de risco.

Entre os sintomas mais comuns estão o surgimento de sangue na urina, dores frequentes ao urinar e aumento da frequência urinária. Sintomas avançados incluem perda de peso, inchaço das pernas e dores nos ossos. Como os sintomas são comuns também em outras doenças do sistema urinário, a orientação é buscar atendimento médico assim que notar qualquer alteração.

O médico ressalta que apesar de ser o segundo tipo de câncer mais frequente no sistema urinário, as chances de cura aumentam se o diagnóstico for feito precocemente. “Atualmente temos evoluído muito no tratamento do câncer de bexiga e as técnicas cirúrgicas estão cada vez menos invasivas, trazendo uma recuperação mais rápida ao paciente e reduzindo os riscos de complicações. Quanto antes o câncer for detectado, maiores as possibilidades de cura”, destaca Jaworski.

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