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Trabalhadores do transporte coletivo de Londrina decidem manter paralisação

Trabalhadores do transporte coletivo de Londrina decidem manter paralisação

Em frente à TCGL, 243 funcionários votaram pela continuidade do movimento, 22 votaram pela volta ao trabalho e dois votaram em branco

Redação - quinta-feira, 3 de março de 2022 - 10:11

Os trabalhadores do transporte coletivo de Londrina, na região norte do Paraná, aprovaram a manutenção da greve em duas assembleias realizadas nesta quinta-feira (3). Em frente à TCGL (Transportes Coletivos Grande Londrina), 243 funcionários votaram pela continuidade do movimento, 22 votaram pela volta ao trabalho e dois votaram em branco. 

Ainda hoje, mais cedo, em outra assembleia realizada na Londrisul, os funcionários optaram por continuar com os braços cruzados. As duas empresas são responsáveis por 100% do transporte coletivo de Londrina. A vereadora Mara Boca Aberta esteve no local e comentou que Comissão de Transportes da Câmara de Vereadores de Londrina está acompanhando o caso.

“A situação está bem complicada em toda a cidade. Principalmente, a TCGL está irredutível e não quis atende quase nenhuma solicitação para fazer essa mediação e não querem fazer o depósito do ticket e do PPR. Existe um contrato a ser respeitado e todas as partes precisam respeitadas, trabalhador e população. Assim que sairmos daqui vamos conversar com CMTU e prefeito para que o dinheiro seja depositado de forma urgente e as empresas paguem de forma urgente”, disse a vereadora.

A parlamentar se refere a uma decisão da justiça, desta quarta-feira (2), que determinou que a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização faça o pagamento de R$ 2 milhões às empresas prestadoras do serviço de transporte coletivo em Londrina em até 15 dias. Mas sem pagamento imediato, os trabalhadores não querem voltar ao trabalho. 

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Londrina, José Faleiros, aponta que os trabalhadores estão insatisfeitos pois desconfiam das partes e dos prazos determinados paga pagamento. “Avisamos que a proposta era ruim por conta do descontentamento da categoria. Prefeitura e CMTU tiveram tempo para fazer estudo, repasse e pagamento aos trabalhadores. Houve descumprimento dos prazos estabelecidos em acordo do ano passado. E vemos que faltou vontade do poder público e das empresas”. 

*Paraná Portal em parceria com a Tarobá News.

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