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Transportadoras de cargas contabilizam prejuízos de R$ 60 mi com rodovias paralisadas

Transportadoras de cargas contabilizam prejuízos de R$ 60 mi com rodovias paralisadas

Prejuízos do setor de transportes de cargas com rodovias paralisadas chegam e R$ 600 mil por dia. Em janeiro atingiu R$ 60 milhões.

Pedro Ribeiro - terça-feira, 7 de fevereiro de 2023 - 15:49

Cada vez que ocorre um bloqueio em uma rodovia, o prejuízo cai na conta do transportador de cargas. Na BR-277, na altura do Viaduto do Padre, onde há mais de 100 dias existem enormes filas de caminhões que transportam produtos para o Porto de Paranaguá, o prejuízo é de R$ 400 mil por hora. Na BR-376, rodovia que liga o Paraná a Santa Catarina, o prejuízo diário é de R$ 211 mil. 

A Fetranspar, entidade que representa o setor empresarial de transportes de cargas, calcula que apenas no mês de Janeiro de 2023, os prejuízos com interrupções já somaram perto de R$ 60 milhões, já que em média, por dia, cada caminhão tem ficado 3 horas impedido de trafegar.

O presidente da Fetranspar, coronel Sergio Malucelli, disse que a concessionária Arteris e a Policia Rodoviária Federal tem feito constantes bloqueios na BR-376, o mesmo acontecendo com a PRF na BR-277, para tráfego de caminhões entre Curitiba e Paranaguá e também entre São José dos Pinhais e Garuva (SC). 

Estes bloqueios, segundo ele, têm ocorrido apenas por precaução sem utilizarem tecnologia de sismógrafos para identificar risco de desmoronamento sub chuvas constantes. 

O setor reclama com o governo para implementar imediatamente, tecnologia para que os bloqueios não sejam ativados sem critérios técnicos com instalação de sismógrafos on-line. 

“A médio prazo espera que produzam obras de contenção para que não seja mais necessário interrupções na trafegabilidade, o que causa além de transtornos, operacionais um prejuízo enorme às transportadoras e caminhoneiros”, disse Malucelli.

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