trilha pico do paranáFoto: Marina Rampim/ IAT-PR

Trilha do Pico Paraná passa a exigir assinatura de termo de risco

As chuvas fortes que assolaram a região nas últimas semanas tornaram o trajeto mais perigoso.

Os visitantes do Parque Estadual Pico Paraná, localizado entre os municípios de Antonina e Campina Grande do Sul, deverão assinar um termo de conhecimento de risco antes de percorrer a Trilha de Acesso ao Pico Paraná.

A medida adotada pelo Instituto Água e Terra (IAT) passou a vigorar neste sábado (27). Conforme o órgão, um deslizamento de uma rocha no local causou estragos na trilha. Além disso, as chuvas fortes que assolaram a região nas últimas semanas também tornaram o trajeto mais perigoso.

A medida educativa alerta os frequentadores sobre os possíveis riscos na execução da atividade, desaconselhando a prática nesse momento. O documento também indica que é proibido utilizar atalhos e/ou áreas interditadas, levar animais domésticos, consumir bebida alcoólica, jogar lixo no interior da unidade de conservação e nos locais de acampamento, além de utilizar veículos automotores nas trilhas, e caçar e capturar animais silvestres.

“Por conta do deslizamento e do tempo incerto, aconselhamos que os visitantes optem neste momento por outras trilhas como a do Pico Caratuva (5 km aproximados) ou do Pico do Itapiroca (5,5 km)”, afirma a chefe da Unidade de Conservação do IAT, Marina Rampim.

A trilha de acesso ao Pico Paraná possui 10 km de extensão. Após a estabilização do tempo, a administração da unidade prevê a realização de incursões para a elaboração de uma análise de risco da região afetada, e assim definir quais serão as novas medidas e orientações aos visitantes. A atividade será realizada com o acompanhamento de geólogos.

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