Vandalismo e risco de infiltrados do neonazismo e black bloc
Se as forças de segurança não controlarem as manifestações, o país corre o risco de descambar para a anarquia, o vandalismo.
O fogo que se alastrou nesta segunda-feira, 12, nas avenidas da capital federal, com incêndio de carros e ônibus, deixa não só um rastro de destruição do patrimônio público e privado, mas coloca em risco a soberania nacional e desafia os órgãos nacionais de segurança pública.
Esses atos, seguidos de violência, podem estimular a infiltração dos “black bloc” que atuam nos porões e de células do neonazismo que estão presentes no Brasil.
Os responsáveis pelo vandalismo que, supostamente, teriam promovido a baderna devido à ordem de prisão do índio bolsonarista, José Acácio Serere Xavante, têm, como intenção, desestabilizar o processo democrático da nação na tentativa doentia de impedir a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.
No início da tarde desta segunda-feira, Luiz Inácio Lula da Silva foi diplomado como presidente do Brasil em solenidade com discurso pesado do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que prometeu punir os extremistas que estão à frente destas manifestações.
Segundo Moraes, as pessoas que vem estimulando o ódio já foram identificadas e serão responsabilizados pelos atos. O ministro da Justiça, Anderson Torres, afirmou que a Polícia Federal já está atuando para apurar e esclarecer os atos de vandalismo em Brasília.
