O pente-fino foi realizado pela Controladoria-Geral da União; o Auxílio Brasil foi implantado durante o governo Bolsonaro e substituído neste ano pelo Bolsa Família.

"Tem gente ilegalmente dentro e tem quem tem direito está fora", afirmou o novo ministro de Desenvolvimento Social.

Segundo a equipe de Lula, Bolsonaro incluiu 2,5 milhões de pessoas pouco antes das eleições no programa social, o que pode configurar um crime eleitoral.

Houve um forte crescimento na quantidade de famílias compostas por apenas um integrante - chamadas de unipessoais - incluídas pelo programa social.

Além do Auxílio Brasil, o montante também atende ao financiamento, até dezembro, de outros programas sociais, como o Auxílio Gás e o Alimenta Brasil.

A pesquisa mostra que Lula ampliou a vantagem entre os mais pobres, após revelado o plano do ministro Paulo Guedes de deixar de corrigir o salário mínimo e aposentadorias pela inflação passada.


Os beneficiários do Programa Auxílio Brasil têm agora mais 30 dias para atualizar os dados das famílias junto aos municípios.

O calendário de pagamento em outubro foi antecipado pelo governo federal para ser concluído antes do segundo turno da eleição presidencial, no dia 30.

O benefício social, reajustado às vésperas da campanha para o valor mínimo de R$ 600, é uma das principais apostas do governo que busca a reeleição.

A parcela paga pela Caixa a partir de hoje será a primeira com o valor mínimo de R$ 600, que vigorará até dezembro.