Segundo a promessa do presidente, candidato à reeleição, as alíquotas que incidem sobre os combustíveis continuariam zeradas em 2023.

O governo aposta na redução nos preços dos combustíveis para frear a inflação e ganhar popularidade a menos de três meses das eleições.

Presidente é favorável a apurar a conduta de dirigentes da empresa petrolífera, mesmo tendo sido ele mesmo o responsável por indicá-los ao cargo.

Líderes da categoria criticam o aumentos e acreditam que os impactos no bolso dos brasileiros podem levar a paralisações pontuais no país.

"Espero que a Petrobras não queira aumentar diesel, aumentar gasolina nesses dias que estamos negociando aqui com o parlamento", declarou o presidente.

Os estados apontam risco de um prejuízo de R$ 115 bilhões na arrecadação diante do plano proposto por Bolsonaro em ano eleitoral.

Último presidente da Petrobras durou pouco mais de um mês no cargo; esta será a quarta troca no comando da companhia no governo Bolsonaro.

Combustível amplamente utilizado por caminhoneiros acumula alta de 52% nos últimos 12 meses; governo estuda ainda outras medidas para tentar conter o aumento do preço dos combustíveis neste ano eleitoral.

O preço dos combustíveis se tornou um problema para as pretensões eleitorais de Bolsonaro, que tem criticado a política da Petrobras há algum tempo.