63 bilhões de chamadas curtas deixaram de ser realizadas desde o início da ação contra o telemarketing abusivo; são cerca de 300 chamadas a menos para cada cidadão brasileiro no período.

Anatel vai bloquear empresas que realizam chamadas automáticas abusivas, chamadas curtas não completadas ou completadas com desligamento em até três segundos.

Entre as alterações propostas está a obrigatoriedade de chamadas originadas e destinadas à rede de telefonia móvel apresentarem também o nome da empresa e não apenas o número.

Bancos, empresas de telecomunicações e centrais de telemarketing foram notificadas; se condenadas, estão sujeitas a multa de até R$13 milhões cada.

Entidades do setor estimam que mais de 400 mil trabalhadores correm risco de perder os empregos se a medida não for revogada nas próximas semanas.

A ação tem como objetivo pôr fim às ligações que oferecem produtos ou serviços sem autorização dos consumidores.

Segundo a Associação Brasileira de Telesserviços, cerca de 40% das operações das empresas do ramo associadas à entidade estão paradas.

Todas as ligações para oferta de produtos ou serviços deverão ser realizadas com essa numeração padronizada, segundo a Anatel.

O disparo massivo de chamadas com duração de até 3 segundos é considerado, pela Anatel, como uso inadequado de serviços de telecomunicações.

O objetivo da medida é reduzir o número de ligações indesejadas para quem tem aparelho de telefone, de acordo com a Anatel.