Presidente declarou que "os malucos estão na rua, ofendendo pessoas, xingando pessoas", e citou a agressão sofrida pelo ministro Alexandre de Moraes em Roma.

Lula comentou o voto do relator Benedito Gonçalves pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua possível inelegibilidade de oito anos.

Fora da Presidência, procuradores e promotores poderão denunciar Bolsonaro, aumentando as chances de responsabilização por eventuais crimes.

Articuladores políticos de Lula apontam que é necessário aguardar um "detox" para fazer uma investida nas legendas que apoiaram Bolsonaro.

Segundo a equipe de Lula, Bolsonaro incluiu 2,5 milhões de pessoas pouco antes das eleições no programa social, o que pode configurar um crime eleitoral.

"Cabe ao presidente reconhecer a sua derrota, cabe a ele fazer uma reflexão, e se preparar para daqui a uns anos concorrer outra vez, assim é o jogo democrático", avaliou Lula.

Lula disse que esta é uma "semana decisiva": "Quem tem dúvidas da importância da gente reconquistar e praticar a democracia não pode mais ter dúvidas", afirmou.

As agendas têm sido construídas para que o petista possa transmitir a países considerados chave algumas das diretrizes de um eventual novo governo na área internacional.

Grupo avalia que "desmonte da economia nacional é notório" e defende uma revisão das reformas trabalhista e da previdência.

Além das eleições, a entrevista aborda temas como o tempo que passou preso em Curitiba, a Guerra na Ucrânia, Jair Bolsonaro e a democracia brasileira.