Torcida organizada do Paraná Clube fala sobre invasão: “Não deve ser crucificada”
A Fúria Independente, torcida organizada do Paraná Clube, divulgou uma nota para falar sobre a invasão de campo de torcedores e criticar o presidente Rubão
A Fúria Independente, torcida organizada do Paraná Clube, divulgou uma nota oficial para falar sobre a invasão de campo de torcedores no jogo do último sábado (26) e criticar a diretoria liderada pelo presidente Rubens Ferreira e Silva, o Rubão.
“Esta não foi a reação correta, porém não deve ser crucificada, tão pouco usada como cortina de fumaça para esconder a incompetência de ser rebaixado em um campeonato medíocre, onde o mínimo esperado era chegar entre os finalistas”, publicou a Fúria, em trecho da nota.
O presidente Rubão criticou os invasores como vândalos e promete tomar todas as providências para que todos sejam punidos. Porém, o comentário do mandatário paranista não agradou a torcida organizada.
“O clube não pode apontar seus torcedores como “bandidos ou vagabundos”. Pois estes mesmos torcedores, juntos à outros 4700, compraram a ideia, atenderam ao apelo e se associaram acreditando em mais um fio de esperança que parecia ter surgido. Agora, querem proibir esses mesmos de entrarem no estádio?! Querem punir um ato motivado por amor e desilusão?!”, disse a Fúria.
A torcida organizada ainda pede que a mudança no modelo de gestão com a SAF (Sociedade Anônima de Futebol). “A SAF é um caminho para solucionar de uma vez por todas esse sangramento institucional que nos assola há anos. Estamos no lugar onde a incompetência nos trouxe, porém não aceitaremos ficar aqui. A urgência na procura de um investidor e da adequação do clube para receber esse formato administrativo é o que iremos cobrar”.
O Paraná Clube vive o pior momento de sua história. Em uma semana, o Tricolor caiu para a segunda divisão do Campeonato Paranaense e ainda foi eliminado na primeira fase da Copa do Brasil. Se não subir para a Série C, o time paranista vai ficar sem calendário nacional em 2023.
CONFIRA A NOTA OFICIAL DA TORCIDA ORGANIZADA DO PARANÁ CLUBE
O FIM DA PACIÊNCIA.
O grito de basta e do fim da paciência foi representado pelos fatos ocorridos no último sábado, onde uma derrota vexatória decretou mais um rebaixamento. Os últimos anos do tricolor refletiram na perda da razão dos torcedores, motivados pela vergonha, tristeza, raiva e desilusão.
Esta não foi a reação correta, porém não deve ser crucificada, tão pouco usada como cortina de fumaça para esconder a incompetência de ser rebaixado em um campeonato medíocre, onde o mínimo esperado era chegar entre os finalistas.
O clube não pode apontar seus torcedores como “bandidos ou vagabundos”. Pois estes mesmos torcedores, juntos à outros 4700, compraram a ideia, atenderam ao apelo e se associaram acreditando em mais um fio de esperança que parecia ter surgido. Agora, querem proibir esses mesmos de entrarem no estádio?! Querem punir um ato motivado por amor e desilusão?!
Não concordamos que nossos irmãos sejam tratados dessa forma e aqui falamos de todos os torcedores do Paraná Clube.
Mas e aí, e os bandidos escondidos dentro do clube há tantos anos?! Esses sempre continuam lá sem nenhum tipo de retaliação. Os verdadeiros quadrilheiros não estão nas arquibancadas.
Não estamos fugindo de nenhuma responsabilidade, sempre atendemos aos chamados do poder público e não será diferente desta vez.
Boa parte destes que ainda transitam pelo clube, foram os responsáveis por sabotar internamente uma grande possibilidade de investimento financeiro no Paraná Clube recentemente.
Foram vocês que fizeram isso. Não nós.
É necessário um ato de coragem e uma mudança de postura.
O fim desse modelo falido de administração que ainda no primeiro jogo com público dentro de casa, depois de quase dois anos, conseguiu deixar boa parte de seus próprios torcedores para fora do estádio porque o “sistema não estava funcionando”.
Que acha que porcamente pintar arquibancada é grande coisa e que no acúmulo de resultados pífios e sabendo do clima de tensão que havia, ignorou nosso pedido para reforçar a segurança dentro do estádio. O resultado só não foi pior porque conseguimos acalmar o ânimo dos torcedores por duas vezes e procuramos impedir outros focos de invasão.
O clube vive sob um sistema paralelo de “governança corporativa” que manda e desmanda em comitês, mas que seu líder, Sr. Luiz Carlos Pimenta, se esconde atrás do G5.
Está na hora deste senhor mostrar a cara e parar de tratar voluntários e conselheiros como seus funcionários.
O tal choque de gestão, que foi carro chefe da atual diretoria, não trouxe resultados em campo, além do desastre de sábado, acabamos de ser eliminados na Copa do Brasil na primeira fase pro time que não tinha vencido em 2022. Algo precisa ser mudado urgentemente, pois caso não tenhamos o acesso para a Série C, não teremos calendário nacional em 2023.
A SAF é um caminho para solucionar de uma vez por todas esse sangramento institucional que nos assola há anos.
Estamos no lugar onde a incompetência nos trouxe, porém não aceitaremos ficar aqui. A urgência na procura de um investidor e da adequação do clube para receber esse formato administrativo é o que iremos cobrar.
NADA IRÁ PARAR NOSSAS COBRANÇAS, seja para com a diretoria, parceiros ou jogadores. Não temos nenhum vínculo que não seja o PARANÁ CLUBE.
SOMOS A FÚRIA.
Diretoria